Segundo a plataforma Moving to Spain, Portugal é o quinto melhor país europeu para trabalhadores remotos, as chamadas nómadas/nômades digitais.
O país tem uma pontuação de 6,7 em 10. Para isso, o estudo elogia fatores como a velocidade da internet; a pontuação mundial de felicidade e a de paz; a disponibilização de um visto para nômades digitais; e a qualidade dos cuidados de saúde.
Neste ranking, surge em primeiro lugar a Noruega (com uma pontuação total de 7,79 em 10); a Alemanha em segundo (7,22); a Hungria em terceiro (7,10) e Espanha em quarto (6,76).
A seguir a Portugal, seguem a Roménia (6,14), a Estónia (5,91), a Dinamarca (5,68), a Finlândia (5,57). e a Letónia e Itália – ambas em 10.º lugar com uma nota de 5,34 em dez.
Além disso, dentro de Portugal, também há seis cidades portuguesas entre os quarenta melhores destinos para nômades digitais no mundo: são elas Lisboa, Madeira, Porto, Lagos, Portimão e Ericeira. Lisboa surge logo em 2.º lugar a Madeira na 4.º posição.
Nesta dimensão, a referida plataforma Moving to Spain destaca fatores como o elevado nível de conhecimento da língua inglesa da população local; um ambiente seguro; uma boa aceitação da uma comunidade LGBTQIA+; uma boa infraestrutura; é um bom leque de lugares para teletrabalho.
Se olharmos, contudo, para os 200 primeiros destinos apresentados pela Nomadlist como os mais atrativos para nômades digitais, outros locais portugueses voltam a surgir. É o caso de Peniche (113.ª posição), Açores (135.ª) e Braga (174.ª).
Porém, para conseguir o visto de nómada digital, os cidadãos extracomunitários precisam cumprir determinados requisitos.
Um destes requisitos consiste em comprovar rendimentos médios mensais (nos últimos três meses) de valor mínimo equivalente a quatro remunerações mínimas mensais garantidas, ou seja, um ordenado de cerca de 3.040 euros brutos / mês.
Fontes: AICEP / Marketeer / ECO / Moving to Spain / Nomadlist