No segundo trimestre de 2021, o número de novas empresas subiu mais de 36% em Portugal, muito acima do salto de 5,3% registado como média da União Europeia (UE).
Porém, também houve um crescimento de 10,9% das empresas que fecharam portas em Portugal, entre abril e junho, face ao primeiro trimestre do ano.
De acordo com Eurostat, ao nível europeu, o número de novos negócios vinha a aumentar desde 2015, tendência que foi interrompida no primeiro semestre de 2020, mas conseguiu ser retomada em 2021.
No entanto, os apoios extraordinários trazidos pela pandemia já levaram a uma retoma gradual no segundo semestre de 2020, uma tendência que tem continuado em 2021.
Na Europa, no segundo trimestre de 2021, verificou-se que os registos de novas empresas dispararam (53%), enquanto também houve salto de 24% das declarações de falências.
Entre abril e junho de 2021, face aos primeiros três meses do ano, os maiores saltos em cadeia de registos de novas empresas foram contabilizados na Irlanda (+213,6%), Portugal (+36,1%) e Eslováquia (+19,7%). Já os maiores recuos foram verificados na Bulgária (-4,1%), na Lituânia (-4,1%) e na Roménia (-3,5%).
Quanto às declarações de falência, Lituânia (+21,5%), Eslováquia (+20,3%) e Estónia (+19,1%) destacam-se como os países com maiores aumentos em cadeia, enquanto Roménia (-35,5%), Polónia (-30,8%) e Holanda (-6,3%) registaram os maiores recuos.
O número de registos de novos negócios cresceu sobretudo nos transportes, informação e comunicação, finanças e seguros, mas desceu nas atividades ligadas ao alojamento e à restauração.
Fonte: Eco Sapo / Eurostat