Desde 2008 Portugal tem vindo a alterar os seus perfis de imigração, atraindo e/ou reforçando novos perfis de imigrantes.
Se até meados da década passada as principais razões de entrada ou de solicitação de entrada no país eram de natureza laboral, nos últimos anos os fluxos de entrada passaram a estar associados principalmente ao estudo e ao reagrupamento familiar.
A análise dos vistos de residência atribuídos nos postos consulares em 2015 e 2016 mostra que a prevalência dos vistos associados ao estudo e ao reagrupamento familiar, já notada no período anterior, manteve-se: em 2015 estes dois tipos de vistos representaram em conjunto 65,3% do total de vistos, repetindo-se a tendência no ano de 2016, representando 67,8% do total de vistos.
Por outro lado, nota-se que tem ganho importância relativa a concessão de vistos de residência para reformados (representando 8,1% e 11,9% do total de vistos de residência emitidos, respetivamente em 2015 e 2016).
Fonte: Observatório das Migrações